

Viajar é sempre uma boa notícia. Toledo foi uma surpresa de cores, cheiros, arquitecturas, vestígios de tanta gente que por ali passou e viveu noutras épocas e que lá deixaram tantas marcas, transformadas agora em sinais para viajantes acidentais e observadores atentos. É uma cidade aparentemente pálida, amarelecida por um tempo pouco reinventado, mas os sinais que por lá ficaram ajudam a fazer uma viagem interior, transformando assim o turista acidental que sou eu num turista espiritual. Faz bem à alma. Quero lá voltar para aferir da sua aparente palidez conjugada com o espectro de cores, que os sentidos, se atentos, podem observar. Só assim se entende a história, vivendo estórias.
Asta siempre!
