foi assim na ilha do farol..do outro lado do farol que já rodopiava a sua luz mágica.
era assim em S. Torpes...onde a imaginação desenhava no dourado dos efeitos do sol a adormecer, com nuvens entrelaçadas, viagens para todos os sitios, possíveis e impossíveis.
quando as viagens imaginadas eram possíveis e todos os desenhos eram desenháveis.
S. Torpes assim foi há muito tempo ... e dele guardo não 7, "meu amor era de noite", mas infinitas saudades. Na memória, aquela que não quero apagar porque deitei fora a borracha há muito tempo.
Da cor deste entardecer, e com uma pequenina luz bruxuleante, deixei hoje uma luzinha aberta à memória dos que passaram.
o farol permanece do outro lado da ilha, e eu gosto de opostos.
maria, 19 de Abril de 2006, 500 anos depois.
1 comentário:
Há ausências que parecem eternidades...
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