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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

saudades de um cigarro.

 

São dificeis os dias sem cigarros. São como a primavera que se espera ... e que tarda em chegar. Só lá pr'a março, dizem os entendidos. Por mim...a primavera devia ser todos os dias ... as outras estações não me fazem sentido! Posted by Picasa

4 comentários:

joão disse...

Mas olha que deixar de fumar faz todo o sentido...palavra de um ex-não-fumador. E sei bem como custa separarmo-nos de uma pele que se nos colou ao corpo de tal forma que quase parece nossa...
Mando luzinha para alumiar fundo do túnel. Quando te conseguires vencer, o próprio prazer de te conseguires vencer vale todas as passas do mundo.

Alice disse...

força, força, companheira Maria!
és tu com o fumo e eu com os michelinzinhos...
quanto custa separamo-nos deles!

Fokas disse...

Cara Maria,
Não gosto de saudades...um dia alguém me disse que se alguma vez me virasse para trás, seria transformado numa estátua de sal. Gosto portanto muito mais de olhar em frente, daquele que vamos construindo todos os dias. Saudades até que é bom... cantava o Caetano. São fases da vida, acredito, bem chatas, mas como por enquanto ainda ninguém te castigou muito ...olha....sorri apenas ...como sorris quando olhas para as fotos de há muitos anos, com a as calças à boca de sino e uns óculinhos à Janis Joplin.
Gosto do que o João te disse. Para um médico, acredito que tenha detectado mais uns quantos gajos com um cancrozito nos pulmões...
Vive and let die! Aproveita a vida enquanto não te pessarem os anos... Diverte-te e brinca muito!

xavier ieri disse...

Fui fumador de 4 maços por dia.
Depois de "milhões" de tentativas, algumas de apenas minutos, uma vez disse o mesmo de sempre, isto é, não exactamente, pois nunca tinha sido tão... assertivo nas motivações: "Nunca mais fumo!".
Foi um sério compromisso com a minha própria palavra.
Nunca mais fumei.
Um só cigarro: Nunca mais fumei.
E porquê?
Porque senti uma liberdade, uma verdadeira liberdade.
Dizer não e sentir-me bem.
Respirar e sentir-me bem.
Não tossir, sentir-me bem.
Libertar-me do jugo de um comportamento social de mero suporte, de uma bengala.
Sobretudo e mais importante: Poder continuar na caminhada (quiçá vã) em direcção ao desiderato: "Não há nada que a minha vontade não domine!".